Um gosto de sol!

Gosto de ver a extensão cor de terra, dos canteiros cobertos pelas folhas e pelas flores, que a seu tempo desfolham-se no chão. Gosto de ver o sol sair por entre o verde das árvores, sentir a brisa leve em meu corpo, das tardes belas e alaranjadas, os raios de sol a desenhar em nossos corpos, por entre os galhos, da angústia e da dor, gosto da passagem pelo plano terrestre, e todos os seus atributos e sentimentos que podemos cultivar em nosso canteiro, memso sabendo que soud e marte ou de algum outro lugar, de um reino tão, tão distante, e é pra lá que eu vou voltar, sozinho, sem nada, apenas feliz por ter sentidos as pessoas em ternos momentos, dos carros que agora vejo e passam depressa no asfalto quente e calmo, negro e estático, como quem aceita e deixa-se passar para cumprir seu dever-o de ter carros a passar, nas ruas de minha alma, os carros andam apressados, as pessoas andam mais ternas e felizes, gosto dos cidadãos que chamo todos os dias e os vejo passar, com suas dores e seus amores, cidadãos de cor que me encontram cotidianamente, de cada rosto, de cada espaço, gosto da beleza encontrada em cada detalhe humano, que o ser humano esquceu de observar, não é por isso que serei o super-ser humano, ou o super-eu, sou o que vou descobrindo, na vivência de cada segundo diário, dos olhos curiosos à procura de carinho, afeto, desejo, a cada um que a mim dirige, mesmo sem conhecer, da scores que há nas flores, dos dias incertos de dores e emoções, de seonhar, de gostar de pegar na mão, de sentir corpos e cheiros, os mesmos que me fogem agora

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