Alegria imóvel.


Quando eu ando pela rua, me divertindo com os pingos de alegria que caem do céu,
Me deparo com os rastros, da gente.
As pessoas, andando nas calçadas, o verde a invadir os olhos.
A neblina que me cobre agora...
Essa agonia de sentir você mais perto, dentro, aqui.
Penso em você a manhã toda.
Arrasto os móveis, corto cebolas, faço macarrão.
Eu o meu corpo permanece imóvel, ao sentir um contato teu.
Sinto-te mais perto, pelas mensagens, enviadas pelo celular, onde está você agora?
Cadê você represa dos meus dias.
Balde para as minhas tardes.
Espelho, para os meus acontecimentos.
Nessa agonia de perder-te, vivo acontecendo-me nas calçadas.
Olhando ao longe, pessoas de mãos dadas nas calçadas.
(23/11/2010)

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