Clandestina, Michelle Ferret.

Minha felicidade é clandestina. Fuga dos países de dentro. Migrante. Quase morta e desejando realejos. Não encontra um só. Segue destinos traçados por linhas costuradas na saliva. Molha tudo. Não sabe enxugar. Nem as próprias lágrimas, nem tampouco o arrependimento. Coisas pequenas perto do abismo que sentia em alterar as rotas dos dias seguintes.

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