Ilha...


Nas dores de outrora, aparecestes tão agreste
Tão mar, tão, tão...
Uma criança sorridente encontro eu agora,
Ela está tão bonita, tão alegre, tão assim, que
Me estende a mão quando passo...
Não sei o que essa água azul, meio verde tenta me dizer agora,
Não sei se essa água está viva, ou deriva da minha imaginação.
Tão fértil e tão à deriva de tudo.
Precisando de ti, e querendo a vontade de desconstruir você!
Parece um oceano, de tanto de desejo e de tanta vontade de misturar-me a ti,
Em tudo que faço e falo, em tudo que é você e que deixaste em mim...
Nas ruínas de ti,
Minha sombra vaga, como uma criança que estende a mão,
Quando de carinho precisa, e encontra nas pessoas, nos ventos e no mar,
Seu refúgio e sua ilha de cor...
(22/11/2010)

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