Ser.


Estou me sentindo casa habitada.
Eu me aconteço no já
Antes, instante de agora.
E eu vivo por aí...
Vestindo as camisas que me cabem
Carrego na mão uma flor.
Vermelha e brilhante, como o raio de iansã.
No bolso, apenas coragem.
Mantenho os pés, firmes...
Colados na imensidão.
Que é essa angústia de ser!
São eles, os meus pés, que não me deixam cair!

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