Vanessa da Mata - bicicletas, bolos e outras alegrias.
Em 2010, Vanessa lança "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias", seu quinto disco. Produzido por Kassin e mixado por Mario Caldato, o cd tem 12 faixas inéditas, uma parceria com Lokua Kanza ("Vá") e outra com Gilberto Gil ("Quando Amanhecer").
Repleto de uma sonoridade, que mais parece uma exaltação à vida e a natureza. Vanessa da Mata está deslumbrante.
Como bolo de fubá
A audição do quinto CD de Vanessa da Mata desperta duas sensações bem claras. A primeira é a de que talvez já conheçamos todos os encantos e truques da cantora. Algumas melodias ela já usou, alguns temas ela já abordou. A outra sensação é a de que a vida vai ser muito boa se, de três em três anos, a artista aparecer com o mesmo cardápio. É tipo bolo de fubá, iguaria mencionada na canção que batiza Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias. Sempre será gostoso.
Toda a crítica especializada dirá que Bolsa de Grife é a melhor música do pacote. Alucinada, Vanessa bebe na psicodelia dos Mutantes e canta o universo feminino com a sagacidade que lhe é peculiar, enquanto o produtor Kassin faz estripulias com a guitarra. Nada indica, porém, que a intérprete um dia vá gravar algo só para deleite dos críticos. Ela precisa escrever as baladas penetrantes que Roberto Carlos não escreve mais desde os anos 70. É o caso de Te Amo, banal e belíssima. Mais uma vez a engenhosidade de Kassin merece ser citada.
Parceiro de Vanessa desde o primeiro álbum, o produtor dá sua melhor contribuição somente agora, seja escolhendo os timbres mais bonitos, seja indicando os músicos mais adequados. Foi ele quem recrutou o arranjador irlandês Sean O'Hagan, do grupo indie The High Llamas, para cuidar das cordas de Te Amo e de outras duas canções do CD.
Respaldada por seu tino pop e por um time virtuoso, a cantora vai costurando histórias que combinam leveza e sentimento à flor da pele, humor e dor, fofuras e crítica comportamental. Ela é isso aí mesmo e não tem ninguém fazendo melhor. Só nos resta reverenciar e pedir outra fatia.
Mais? Acesse o site da revista Bravo:
http://bravonline.abril.com.br
Repleto de uma sonoridade, que mais parece uma exaltação à vida e a natureza. Vanessa da Mata está deslumbrante.
Como bolo de fubá
A audição do quinto CD de Vanessa da Mata desperta duas sensações bem claras. A primeira é a de que talvez já conheçamos todos os encantos e truques da cantora. Algumas melodias ela já usou, alguns temas ela já abordou. A outra sensação é a de que a vida vai ser muito boa se, de três em três anos, a artista aparecer com o mesmo cardápio. É tipo bolo de fubá, iguaria mencionada na canção que batiza Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias. Sempre será gostoso.
Toda a crítica especializada dirá que Bolsa de Grife é a melhor música do pacote. Alucinada, Vanessa bebe na psicodelia dos Mutantes e canta o universo feminino com a sagacidade que lhe é peculiar, enquanto o produtor Kassin faz estripulias com a guitarra. Nada indica, porém, que a intérprete um dia vá gravar algo só para deleite dos críticos. Ela precisa escrever as baladas penetrantes que Roberto Carlos não escreve mais desde os anos 70. É o caso de Te Amo, banal e belíssima. Mais uma vez a engenhosidade de Kassin merece ser citada.
Parceiro de Vanessa desde o primeiro álbum, o produtor dá sua melhor contribuição somente agora, seja escolhendo os timbres mais bonitos, seja indicando os músicos mais adequados. Foi ele quem recrutou o arranjador irlandês Sean O'Hagan, do grupo indie The High Llamas, para cuidar das cordas de Te Amo e de outras duas canções do CD.
Respaldada por seu tino pop e por um time virtuoso, a cantora vai costurando histórias que combinam leveza e sentimento à flor da pele, humor e dor, fofuras e crítica comportamental. Ela é isso aí mesmo e não tem ninguém fazendo melhor. Só nos resta reverenciar e pedir outra fatia.
Mais? Acesse o site da revista Bravo:
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