Diário de bordo III


Muita gente, muita coisa. Tudo grande. As ruas. A lua - não vejo.
E eu perdido, por entre os fio, frio, na chuva. A Augusta me leva ali.
O MASP, uma nova invenção - tecnologia 3D - isso é o verão!
Avião. Caminhão. Estátua. Tudo ão!
Sorvete no frio, bares. Vila Madalena. Perdido no Metrô, mas aprecdi a olhar pelo retrovisor - sim, minha bolsa tem um retrovisor!
Paulista.
Alguma coisa acontecendo no meu coração, cruzando a Fiandeira, com a Santo Amaro. O amor me acolheu, amor distinto. Amor destino. Clan - destino.
A comida mineira - da gema, da tia Erika, sem igual.
Os desejos de vida, as solidões partiolhadas - ela tem um jeito meio terra!
Eu tenho um jeito meio mar, por baixo ou por cima, terra e mar se encontraram!
Hoje, aqui neste AP claro, na nossa frente um mar de concreto! Nas nossas ccabeças trânsito de aviões.
Um frio que nos faz resistir, somente com muito vinho e muito café - fé!
Recebendo visitas, comendo e falando da vida! Parece tão insano, parece tão vagabundo, é o que cidadão? É o que é meu irmão!
É agora chove. Aqui chove!
Alaga, inunda meu ser. Me acalma. Me descansa. Meu coração aperriado, é muito quente meu coração. São Paulo tem um jeito assim, de água! E no sertão de ser, toda água acalma!
Paciência!

Comentários

CurAtivos