Diário de bordo VIII

Subo assim como quem quer água.
Como quem deseja chuva, na correnteza do viver.
Ficar suspenso me agrada!
Desbloqueia seus poros e entope seus ouvidos.
Palavras;
ventos de ar!
Me leva a ti!
Percorro caminhos em nuvens, passageiras, brancas e negras!
Sinto-me céu!
Pensei que o tempo parava só para a chuva lavar!
E eu, molhado como sou, só desejava mais água...
Só desejava o mar!

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