"NENHUMA PÁTRIA ME PARIU, A VIDA HUMANA É UMA AVENTURA"

Da tarde de um sábado quente, em uma roda de conversa sobre: CABEÇAS BEM FEITAS, DE EDGAR MORIN, COM O GRUPO GIRA DANÇA & JAQUELENE LINHARES E KESIA FRANÇA.

*Edgar Morin, em sua Cabeça Bem Feita, acredita na criação de uma identidade terrena, cada ser partilha da contetualização da pátria em que está!

*Acho que as propostas de Morin são resultados de sua experiência com a recriação de significados, antes deles muito outros apontavam esses interesses, como é o caso de Pascal, Montaigne - que o próprio Morin cita em seus escritos.
Por isso, neste resignificr, acredito que os códigos e as técnicas já não bastam para pensar a dança, mas aprofundar os significados que o próprio corpo nos sugere: qual o processo passou o corpo para chegar até a posição vertical? O sentido político e social da dança? É necessário um entendimento dessa organização - desorganização corporal. A sociedade moderna, o corpo, a vida nos sugere isso!

*Trazendo esse paralelo de contextualizar o conhecimento, o vídeo - propaganda do canal futura sintetiza muito bem o pensamento filosófico sobre o ser humano: TUDO O QUE VOCÊ NÃO PODE, VOCÊ PODE! Duvide sempre de você! Questione-se sempre das idéias que estão te consumindo hoje!
QUAIS SÃO MESMO ELAS? SERÁ QUE EM MEIO AO MODERNISMO INTERNAÚTICO DAS REDES, PERDEMOS A VONTADE DE DEITAR EM NÓS!
Perdemo-nos nas pergutas, logo não obteremos respostas, se não soubermos a quais canais elas estão ligadas: interno? externo? Meu, seu, nosso? Ética e um monte de tudo que a sociedade nos traz.

*Acho que o momento do hoje é interessantíssimo nessa complexidade, como utilizarmos essa midiaradaa toda "ao nosso favor", perdemos o impacto, não buscamos mais as coisas como antigamente; será que temos mesmo ideais a perseguir? Tanta coisa, pouca reflexão = confusão, assim como a descrição de nossa história, somos caóticos, esquecemos tudo muito facilmente, com direito a sermos prolixos.
Precisamos re-significar a história para nos re-conhecermos SERES HUMANOS, para além de brasileiros, africanos alemães. Seres capazes de pensar o mundo e colocar a mão na roda, pra fazê-la girar!

* E no meio de toda essa complexidade que nos sugere nosso excelentíssimo Edgar Morin, que nos sugere tantas outras vidas encontradas na travessia particular de cada um. Nos deparamos com um país que possuí uma educação superior gratuita e um índice de analfabetismo gritante.
Há questões: A universidade está criando espaço para a reforma do pensamento?
Mesmo enxergando as coisas fragmentadas, sim nós não podemos ver tudo o que acontece ao nosso redor, existem ciências buscando isso, as coisas acontecem ao mesmo tempo, o home é auto-eco-organizadro, por isso sempre teremos uma resposta diferente para todas as coisas.
Quando paramos e observamos que há, no RN uma disciplina que está se propondo a isso, dá para acreditar que é possível ir mais adiante, com educação!

* A vida humana é uma aventura, não é um projeto fechado! A vida humana é uma aventura!
Não há um terreno pronto, há uma responsabilidade geral, sem haver uma reforma na mente não é tão possível ir adiante. Estudantes se formam em grandes números nas Universidades, sem saber o que fazer com a filosofia, com a arte...
Estamos criando gente para pensar? Isso exige mais que uma técnica, uma arte!

* É preciso ampliar as áreas de conhecimento dentro das artes, técnica por técnica não está mais fazendo tanto sentido, outros campos são criados cada dia. Os interpretes precisam dialogar com isso, trazer essas conhecimentos e aplicar a sua técnica para avanças no significado mais profundo de sua obra. Pesquisar o que lhe faz bem, aprofundar, criar, afinar a técnica.
Cada um é um artista em si! Para repensar a idéia de coletivo artístico - que é o encontro de artistas unos. O coletivo só não basta!

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