porto.

reparando as coisas
engomando o tempo
congelando o amor!
é possível, meu Deus amar sem sentir dor?
a que nível de mar atraquei meu barco?
que vento é esse que impede a minha vela de voar?
que pedras são essas, que teimam em bater no meu lado esquerdo.
pra que tanto coqueiro, se atraco sozinho, em um porto só?
e os peixinhos comem, o que encontram pra se sustentarem...
o que resta...
o que me resta...
permanecer inteiro.

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