Pingos-águar...

Dá uma solidão, essas de ser só...Sozinho, esperando que alguma surpresa na casa me revele...
O cano quebra, derrama-se em água... assim como eu!
Silêncio, não há nada para dialogar com a água, meus pés molhados da água do chão... lá fora derrama- se em pingos...
Aqui dentro é nada, tudo tão derramado... queria ser pingo!
Poder cair, despedaçar-me e voltar... subir... voar...
Os pingos gritam pela caixa de ar!
A casa grita o silêncio de limpar...

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