Minha Casa com JANELA!

Sou de favela, ando de pé no chão.

Gosto de feira, de bicho, de bicha, de rio!
Porque nada me é estranho!

Na casa da minha favela
As JANELAs estão sempre abertas, o que não falta é alma pra alimentar!

Gosto de gente, de pé no chão e do meu sertão!
Não nego de onde vim.

Nos olhos da minha favela
Carrego um verde meio esperança.
Para que uma JANELA se abra e saia a hipocrisia.

Gosto é de café coado, com rapadura, feijão.
Meio bicho que sou!

Na voz da minha favela rezo alto, ao meu São Francisco!
Que ele abra e me mostre os caminhos pra seguir!

No coração da minha favela, bate forte as marcas do sertão que sou!
Da favela que eu venho, não preciso de tradutor!

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