Passa-rinho.

E eu que sou vulcão?
Queria eu explodir?
Mas eu me amo, meu deus!
Um dia me disseram que eu era abismo!

Descobri que eu sou passarinho!
Sendo pássaro – eu tenho uma urgência:
desaparecer!
Por isso vivo escondido nas minhas explosões diárias
Não costumo me desorientar
Bato as minhas pequenas asas rumo ao que acredito!
Mesmo quando o céu está denso, como agora!
Cinza negro.

Quando me vejo face a face
Sinto o apelo que o vento faz
Ao bater de minhas asas!
Você com esse desejo de passarinho me encontrou.
E resolveu pousar logo aqui.
É um céu tão grande, uma imensidão de afetos
Como posso prosseguir
Estou pousado aqui

Te esperando pra voar
Te esperando pra nascer
À procura do amor
Na liberdade que o vento traz...
Quem quiser amor, encontrou!

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