Tr(ilhas).

Nada que não seja da gente, me interessa.
Sujeitos, passados, pertences, medalhas.
A luz e os passos, me interessam mais.
Se nada nos põe no lugar, que fiquem por lá.
Pelos pensamentos dos passantes de vida, não me resta nada, eu quero tudo.
O meu lugar é por aí. Cego de dia e noites do teu quarto.
Ao redor crescem flores, cresce barba, e tudo fora de lugar.
O tempo não tem manhã, ou datas. Ele é hoje.
As pessoas que ficam, já se despedem todos os dias, que nas noites eu espero.
É um lá e cá, que eu não em desanimo.
É uma loucura a gente querer ser gente. Os desejos se confundem, a vida se confunde nos passos diários.
A palavra talvez seja a salvação do pensamento de um homem.
Que se não menino, acreditando em gente, consegue seguir (feliz se possível) um caminho que não é dele.

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