TRISTESSE III.

O vento da solidão amedronta, fecho e abro as janelas!
A casa permanece fria.
O medo que o frio seja um anúncio, medo meu de que seja confortável
Os ossos gelarem!

Enquanto a felicidade é feita no ninhos dos pássaros.

Os homens se despedaçam de mãos dadas com as palavras.

Para poucos que se dão
A felicidade entra como beija - flor.

Solidão, via de mão dupla, me adianto na contra - mão!
Ainda quero ser, será que ainda dá tempo?

A sinfonia do vento, ventila-dor...
O silêncio e as vozes vazias, ao longe tele-visão...
Gotas chovendo na minha pele, chuveiro elétrico...

Até as luzes têm som, de noite tudo é som, silêncio grita!

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