desajeitado ou sem jeito.

escrevo o que é latente em mim e isso altera a forma que eu escrevo, e eu nem tenho forma, normas, não uso vírgulas, acentos e nem pontos. e nem tudo que é latente é poesia.

e tenho medo do cotidiano, por isso escrevo. não quero outra coisa a não ser liberdade de possibilidade com a minha maneira de escrever, não quero com ela conquistar grandes poetas e nem apaixonados, quero que ela cresça em mim como a fé dos desesperados - como diz vinicius.

sei pouco o que eu quero, mas do pouco que eu sei não quero limitações ao meu olhar e nas minhas mãos. se alguém se interessa e se essas palavras que escrevo chegar em alguém vão ser assim, não vou escrever "desse" ou "daquele" jeito, eu vou sendo como posso, e nem todo dia eu estou pra poesia.





Comentários

CurAtivos