da vida ou paralelos urbanos.

eu acredito em tudo
eis um problema
eis uma solução

as palavras que estão de fora
são os soluços abafados por dentro

escrevo como quem quer, com letras a menos
dramas a mais

sem vírgulas, com pontos.
é o que está dentro e só.

sem técnica, sem telhado, sem intenções.

somente a de escrever.
sem querer ser famosos, sem querer somente os elogios.

é como se eu não conseguisse dizer isso em outro lugar.
é como os coágulos de câncer quase virando câncer.

e eu até os quero, mas coloco-os primeiro para fora.
e pelos olhos eles entram de novo.

teimosos como essa minha mania de amar

(...)

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