já não era ou há um mar escorrendo dos meus olhos.

é que às vezes eu me sinto solto. deitado na rede que 'imbalança' minha febre sertaneja. sou jogado no mundo. a angústia me toma vez em quando. quando eu não a tomo primeiro em qualquer mesa de bar. vem um ou outro amigo e me socorre. é preciso amar direito e direto. com a gente mesmo. não é fácil ser pedra jogada. trocar os pés pelas mãos. gelar os pés. as mãos e sentir o coração palpitando na boca do estômago. um dia estou aqui. outro dia posso atravessar o atlântico. não me cobre nada. eu tentarei calar. eu tentarei calor. eu te guardarei um dia. seja onde for. dentro do meu melhor relicário que fica entre o meu cérebro e o meu pau. quem sabe assim. no meio da agonia. do meu ensolarado sertão. nasça uma flor.

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