das represas ou quando parei prum café

à caminho de pau dos ferros


tarde cinza
olhos empoeirados de saudade
com os pés no chão do sertão
um colorido especial
pelos cabelos das meninas e dos rapazes

uma gota salgada molha o chão vermelho
acinzentado

a cor da saudade salga o sonho
de vir chuva por aqui
na terra que desconheço e ouso
colocar meus pés descalços no chão

(...)

Comentários

  1. Inquieto.
    Café esfria.
    Guardanapo sujo:
    sol da tarde
    é sol de quem não se
    importa.

    De tolo tenho eu que espero a espera de um amor-relâmpago em um escancarado solar. De tolo, tenho eu que escrevo poemas em guardanapos borrados de café e gordura, pensando em uma alma perdida, poeticamente perdida, ao ler meus ternos versos. De poesia. Fina, desabafo lírico.

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    Respostas
    1. Geoff, querido!!! Que lindeza de derramamento... Que os guardanapos se juntem em nós e que o relâmpago do amor nos ilumine!!!

      Um beijo e agradecido pela sua visita por aqui!

      <3

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