das tapas diárias ou mapas esconderijos.
para quem magoa
as rugas ficam tal mapas na pele
dos outros.
sem paz há ilusões
no que criamos em nós
traçados sem fim
correndo a minha pele.
as rugas se vêem de longe
desertas em mim.
cheias de vozes
onde eu não vejo as boas
somente os gritos que
ouso silencias com as
lágrimas desfazendo-as.
carrego-as como um facho
tal escudo estampado
na minha cara, na minha pele.
e hoje está difícil
eu me encantar.
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