para o que eu desconheço ou um poético vaza.

você é uma cratera no chão que desvio
sob o meu olhar exite um sol quente
e os meus piores desejos pra você
debaixo dele.

queime, arda e saia de mansinho, se possível

já aprendi com muita ousadia
a caminhar sobre pedras.

já aprendi com muita responsabilidade
a conviver com o tempo das perdas.

agarro-me a Manoel de Barros
e quero as coisas desimportantes
as que andam de barriga para o chão.

suas palavras soam ideias grão
e grão depois que aprendemos a andar sobre
pedras, flores e asfalto
é nada.

poeticamente lhe desejo um FODA - SE

(...)

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