dos covardes ou antes de dizer

entre a tempestade silenciosa
e o barulho

prefiro a confusão das palavras soltas

entre o silêncio cinza e o amarelado
das folhas antigas

prefiro me embriagar
e queimar os papéis em fumaça

entre a solidão dos livros na estante
e as fotografias mortas

prefiro a vida do toque para compartilhar

entre a espuma e a parede

me atiro na espada

do que aos abraços dos covardes

livre
sem intenção
sem contenção

com instantes só de idas.

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