raios noturnos ou de lá pra cá


Há um silêncio me rasgando a pele.
Silêncio que não adormece a espera.
Espera que não rasga o silêncio.

Tempo – esperança perdida como mapas na pele
Pelos raios de sol desta terra amaldiçoada
Tempo – marca abatida dos que partiram
Espinho que lateja.

Meu tempo não cobra nada de você que nunca vi o rosto
Meu tempo – corpo só deseja inverno pra desaquecer a saudade

Desse silêncio
Dessa quentura
Dessa ausência de face.

#PoemadaHoradoCafé #ThiagoMedeiros

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