no rodapé da tua imagem ou toldo que me lanço

teu dorso
me dás a tua pior espinha
teu dorso lambido pela minha lingua
alcoólica
teus pêlos tua pele tua carne
dentro de mim
dois objetos de saturno programados pra morrer
do teu dorso sai um pedido
e aquele abraço me chama
teu tórax abandonado em minhas mãos
as minhas entradas abertas fechadas sinais
e desenrolas imóvel
tua ira em líquidos grossos em cima
daquela cicatriz mais suculenta onde cravas os dentes
onde sabes que podes sarar aumenta mais o espaço
é assim que é e fim.

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