prece da solidão ou lugar comum

existem coisas que devem ser guardadas, faz parte dos acordos com os espaços em que estamos. existem outras que não merecem estar em cárcere, amor é pra se entregar, se emocionar. enquanto a gente pensar a condição do ser humano a partir da senzala o amor não floresce. a modernidade que pensamos não passa de egoísmo disfarçado. amor é de verdade. a confusão é legítima. a estrada é de verdade. o caminho só a gente escolhe. estamos dependurados num arranha céu. observamos a confusão humana de cima. desça aí do seu andar e venha caminhar lado a lado. venha olhar olho no olho. venha incendiar. não me satisfaço com metades. não me satisfaço com confusão. não me satisfaço com as prisões. nem as mais modernas de sexo toda hora com pessoas distintas. as regras e caminhos do meu corpo são sagradas. são e ventre. são poéticas. são de vento. mais amor por amor e por favor. quente e olhando no meu olho e reconhecendo o melhor que existe em mim e em ti. uma fé sem obras é uma fé morta. me aproprio desta passagem e aplico-a ao amor. o meu amor não se faz de improviso. não se faz às pressas. meu amor gosta e consegue estar sozinho desejando lonjuras.
amém.

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